quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Encontradas por um acaso

A peça, de inestimável valor histórico, foi encontrada no ano de 1940 pelo Senhor Osvaldo Soares da Silva. Na época, Osvaldo disse ter 14 anos, e havia sido encarregado junto com algumas outras pessoas de limpar um terreno, de propriedade de Eurico Guinze, no bairro do Cerrado do Guararema.Era véspera de eleição, e no local seria realizado um comício do então candidato a prefeito, Vespasiano Carneiro de Mello.

Em dado momento, Osvaldo bateu em algo que parecia uma simples corrente de ferro, porém ao puxa-la e desenterra-la por completo e após muita discussão com os colegas, chegaram a conclusão de que se tratava de uma corrente que continha 22 argolas. Guinze como dono da propriedade ficou com a corrente e mais tarde levou-a para a prefeitura, onde permaneceu por muitos anos até a criação do Museu do Tropeiro, onde se encontra até hoje, na Sala dos Escravos.

O mais surpreendente desta história é que Osvaldo não tinha conhecimento de que a corrente se encontrava no museu, e em uma visita à cidade de Castro deparou-se por acaso com a gargalheira que havia desenterrado.

Atualmente, Osvaldo mora em Jaguariaíva e aos 81 anos, aposentado e com boa memória gosta de contar os causos de sua vida.

Vespasiano Carneiro de Mello

Vespasiano Carneiro de Mello, nasceu em 8 de fevereiro de 1886 no município de Jaguariaíva e faleceu em 23 de abril de 1960 em Castro.Casou-se com Maria da Conceição B. Carneiro, e com ela teve 16 filhos, dos quais apenas três estão vivos. Iniciou sua vida de casado com um pequeno armazém na praça Manoel Ribas, mas sempre procurou nos livros a melhoria para sua condição de vida. Prefeito de Castro durante a presidência de Getúlio Vargas e o governo de Manoel Ribas, exercendo o cargo por 13 anos. Vespasiano foi também Deputado Estadual no Governo de Moysés Lupion e Presidente da Câmara Municipal, buscando sempre trazer benefícios para a cidade que tanto amou.
da redação: