sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Secretaria quer resgatar antiga fonte de águas sulfurosas

A Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Castro lançou um livro com o título “O Renascimento da Fonte Santa Terezinha” contando a história da antiga fonte de água sulfurosa que na década de 30 atraiu milhares de pessoas a Castro para beber da água mineral considerada medicinal e até milagrosa. Segundo o secretário municipal Izidro Guedes, a idéia é resgatar a antiga fonte, através de técnicas modernas, análises precisas e outros meios para a utilização da água novamente.

Dos 500 exemplares do livro, parte foi vendida a R$ 10,00 para empresários e comunidade para pagar as despesas do livro, e outra parte foi distribuída para lideranças políticas municipais, estaduais e federais para que conheçam a história da fonte. “Conhecendo sobre a fonte, poderemos captar recursos com apoio de nossos deputados para estudos e possível reabertura do local. A comunidade castrense também se mostrou satisfeita com a publicação”, explica o secretário.

Guedes destaca ainda que dois deputados federais, o vice-governador Orlando Pessuti e o secretário de Estado do Turismo, Celso Caron, apoiam a ideia.

Com início do funcionamento em 1932, a Fonte Santa Terezinha constituía-se de um balneário com confortáveis instalações e todos os requisitos de higiene exigidos e foi o primeiro balneário paranaense, construído pelo cirurgião-dentista doutor Alcibíades Paes de Souza Brasil.

A água mineral radioativa da fonte, analisada e aprovada pelo Departamento Nacional de Saúde Pública, ficou conhecida pelo seu valor terapêutico e atraiu a Castro um sem-número de pessoas de muitos estados que sofriam de várias doenças como moléstias do estômago, fígado, rins, intestinos, diabetes, nefrites e reumatismos, entre outras. Havia ainda o uso da lama para tratamento das afecções da pele, das articulações e dos nervos, artrites e nevralgias.

Durante anos foi assim, pessoas visitando a fonte, banhando-se e bebendo de sua água em busca da cura. Foi fechada em 1974. Atualmente, a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, através do projeto Túnel do Tempo, está realizando um trabalho para reabrir a fonte.

Professores participam de oficina de folclore

A Secretaria Municipal de Educação de Castro, através da Coordenação de Educação Física Escolar, promoveu nesta sexta-feira (21) uma oficina de folclore para 37 professores de Educação Física da rede municipal de ensino.

Sob o comando da pedagoga Luciana Hilgenberg, de Ponta Grossa, os professores resgataram brincadeiras, danças e jogos de todas as regiões brasileiras como “cabra-cega,” “dança do bambolê”, “cinco marias”, “escravos-de-jó”, escultura regional com argila e lendas como o Curupira, Lobisomem e Mula sem Cabeça, além da dança alemã.

Conforme a coordenadora de Educação Física Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Castro, Marialda Cristina Lourenço, dentro das diretrizes da Educação, o folclore é trabalhado de forma separada no ensino fundamental, de acordo com a série. “Cada ano da escola é trabalhado uma região do país e suas tradições”, explica.

Marialda ressalta que é importante que a criança conheça e valorize suas raízes, resgatando sua origem, costumes e antepassados.

Para o professor Jadson Oliveira, a oficina é bastante diversificada e relembra antigas brincadeiras e jogos, além de valorizar o folclore. “A atividade serve para nos atualizar e levar para as escolas novas brincadeiras”, diz.

Para ministrar a oficina, a professora Luciana se inspira no folclore para crianças, introduzindo materiais como latinhas para a brincadeira de escravos-de-jó e bambolê para a dança das cadeiras. Outras atividades foram os jogos de trava-língua e provérbios. Luciana destaca que o professor, além de ensinar, também aprende com as crianças, que trazem de casa o que aprenderam com os pais sobre o folclore. “O Brasil é um país multicultural, com descendentes de indígenas, negros e europeus, então, a criança traz seu próprio conhecimento, e o professor deve valorizar essa riqueza e aprender com a turma”. Ela ressalta ainda que o folclore é multidisciplinar, podendo ser trabalhado em todas as disciplinas. “Um exemplo é a lenda do Curupira, que pode ser amarrada na questão do meio ambiente, ensinando a criança que ele não pode ser maltratado e que devemos cuidar dos animais”, entre outras.

A pedagoga elogiou o desempenho dos profissionais de Educação Física. “Os professores de Castro estão de parabéns, mostram muito interesse e interagem nas atividades”.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Diretoras e professoras orientam alunos

Mais de 8,7 mil alunos da rede municipal de ensino de Castro retornaram às aulas, nesta segunda-feira (17), depois de um período de recesso de duas semanas como medida de prevenção à Gripe A H1N1 (Gripe Suína).

Diretoras das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) estão orientando os alunos sobre os cuidados para prevenir a doença. Ao chegarem à escola, os alunos lavam as mãos e passam álcool em gel. O procedimento é repetido ao saírem para o recreio. A partir desta terça-feira (18), os estudantes devem trazer sua própria garrafinha com água. Evitar o compartilhamento de copos, pratos e talheres é outra recomendação.

A escola ainda está fazendo um rodízio na hora do recreio. Enquanto alguns alunos vão para o refeitório, outros ficam na quadra esportiva.

Os ensinamentos estão sendo aprendidos. A aluna Emelly Iank, da 3ª série, conta que para prevenir a Gripe A é preciso lavar bem as mãos e não compartilhar objetos de uso pessoal. “É importante fazer isso para prevenir a doença”.

Laislla Cordeiro do Nascimento aprendeu que é preciso esfregar bem as mãos entre os dedos e até no pulso. “Foi fácil aprender. Também não devemos levar as mãos à boca, olhos e nariz”, completa.

De acordo com a diretora da Escola Municipal Vicente Machado, que tem 780 alunos, Elusanara Carneiro Lopes, o assunto está sendo amplamente discutido em sala de aula. “Faremos este trabalho toda a semana. Também temos muitos pais visitando a escola para ver como está a situação”, conta.

Na Escola Vicente Machado, três crianças com sintomas de gripe comum retornaram para casa. As orientações continuarão e as professoras estão preparando uma dramatização para apresentar nas salas de aula. “Vamos orientar de várias formas para que as crianças entendam bem o assunto”, explica Elusanara.

Transporte escolar

Além de diretoras e professoras, a Secretaria Municipal de Educação de Castro, através da Superintendência de Transporte e Alimentação Escolar reuniu na última sexta-feira (14), cerca de 70 motoristas de veículos que fazem o transporte escolar de alunos da rede municipal na zona rural e também da rede particular de ensino para orientar quanto aos cuidados para prevenir a Gripe A.

Os profissionais tiveram informações sobre a Gripe A e quais os cuidados a serem tomados. No transporte de estudantes, os motoristas terão de higienizar os ônibus com álcool antes da entrada das crianças e após a saída. Outra medida é para os motoristas orientarem as crianças que apresentarem algum sintoma de gripe, para que voltem para casa e que os pais procurem cuidados médicos.