O prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior, entregou na noite de segunda-feira (10) exemplares do livro "Um olhar muito especial" a 20 integrantes da Companhia de Dança SuperAção durante evento realizado no Teatro Bento Mossurunga.
O projeto foi incluído no livro editado pelo Instituto Muito Especial, do Rio de Janeiro, que selecionou 28 trabalhos em todo o país desenvolvidos com portadores de necessidades especiais. No Paraná, apenas dois municípios foram escolhidos por seus projetos.
Para o prefeito, investir em pessoas é importante para a cidade. "Este tipo de investimento, o que não aparece, é o investimento maior que um prefeito pode fazer. O investimento em pessoas, em crianças, em educação e cultura, para que possamos resolver a grande maioria dos problemas do nosso município", disse Fadel.
Durante o evento, também foi realizada a premiação do concurso "Mergulhando na História de Castro", feito para professores da rede de ensino do município. A vencedora foi a professora Shirley da Silva Santos, do Centro Municipal de Educação Infantil Cavalinho de Pau, que recebeu como prêmio R$ 1 mil. No concurso foi realizada uma prova com 100 questões sobre a história do município. Dos 60 inscritos, 35 fizeram a prova.
Ainda durante a noite houve a apresentação do espetáculo teatral "A incrível jornada a Castro em busca da água sagrada" desenvolvida pelo projeto Artescola, em algumas escolas municipais. Os atores mirins da peça receberam certificado.
Para a diretora da Divisão de Cultura de Castro, Gisele Coradassi, a inclusão do projeto no livro é uma conquista para Castro, porque somente dois municípios do Paraná foram selecionados. "O livro é bilíngüe e quem tiver interesse em conhecer o livro terá um exemplar à disposição na biblioteca da Secretaria de Educação e um no teatro", diz.
Gisele explica que, em 2005, quando foi lançado o projeto de dança com os portadores de deficiência, o objetivo principal era utilizar a dança como meio de sociabilização através da atividade física, melhorando a qualidade de vida dos cadeirantes. "A dança é apenas um instrumento para que eles tenham mais qualidadde de vida e o foco não é transformá-los em bailarinos profissionais", conta.
das assessorias: