terça-feira, 10 de março de 2009

Educação desenvolve projeto “Professores Acolhedores”

Rede municipal conta com 79 alunos especiais incluídos na escola regular
A Secretaria Municipal de Educação de Castro, através de Coordenação de Educação Especial, promoveu nesta terça-feira (10) o segundo encontro do projeto “Professores Acolhedores” para 79 profissionais da rede municipal de ensino que trabalham com alunos portadores de necessidades especiais. O primeiro encontro, realizado no dia 3 de março, tratou das noções básicas de inclusão, princípios legais, pedagógicos e metodologia diferenciada. Nesta reunião foram abordados temas como organização física da sala de aula, como trabalhar com a diversidade e adequações pedagógicas.De acordo com a coordenadora da Educação Especial da secretaria, Rita Mara Freitas Vieira, na próxima semana a iniciam as visitas às escolas para acompanhar de perto as necessidades pontuais pedagógicas. “As questões de espaço físico vamos encaminhar no decorrer”, explica.O projeto “Professores Acolhedores” iniciou em 2008 motivado pelo aumento do número de alunos especiais na escola regular. Os estabelecimentos acolhem alunos com surdez, baixa visão, deficiência física e mental e condutas típicas de síndromes. Em sala de aula o método desenvolvido envolve atividades em grupo, sempre respeitando o ritmo de aprendizagem, além da adaptação de currículo e adequações físicas de espaço. Os professores contam com auxílio de estagiários. “Trabalhamos conforme a dificuldade apresentada pelo aluno e sua necessidade”, dizO resultado, segundo a coordenadora é satisfatório. “Os alunos se socializam, ampliam o vocabulário, se apropriam da alfabetização e há uma mudança de comportamento. Além disso, todos aprendem com a diversidade pela troca de experiências, que é o fundamento da inclusão”, explica.A professora Glaci Fidelix Carneiro Gomes, da Escola Municipal Lourival Leite de Carvalho está ministrando aula pela primeira vez a aluno especial e conta que é um trabalho diferenciado, com adaptação do conteúdo e materiais específicos. “Tenho uma aluna com paralisia cerebral e utilizamos muito a forma oral para saber se ela está adquirindo conhecimento. Também escrevemos no caderno para ela ou usamos folhas digitadas”, ressalta.Glaci destaca o esforço da aluna para aprender. “Esses alunos têm um lado muito amável e muita vontade de aprender. Correspondem ao incentivo e também aprendemos com eles”, diz.Até o final do ano, a secretaria promoverá outros encontros. O próximo está agendado para maio.
das assessorias: