A Secretaria Municipal de Educação de Castro, através da Coordenação de Educação Física Escolar, promoveu nesta sexta-feira (21) uma oficina de folclore para 37 professores de Educação Física da rede municipal de ensino.
Sob o comando da pedagoga Luciana Hilgenberg, de Ponta Grossa, os professores resgataram brincadeiras, danças e jogos de todas as regiões brasileiras como “cabra-cega,” “dança do bambolê”, “cinco marias”, “escravos-de-jó”, escultura regional com argila e lendas como o Curupira, Lobisomem e Mula sem Cabeça, além da dança alemã.
Conforme a coordenadora de Educação Física Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Castro, Marialda Cristina Lourenço, dentro das diretrizes da Educação, o folclore é trabalhado de forma separada no ensino fundamental, de acordo com a série. “Cada ano da escola é trabalhado uma região do país e suas tradições”, explica.
Marialda ressalta que é importante que a criança conheça e valorize suas raízes, resgatando sua origem, costumes e antepassados.
Para o professor Jadson Oliveira, a oficina é bastante diversificada e relembra antigas brincadeiras e jogos, além de valorizar o folclore. “A atividade serve para nos atualizar e levar para as escolas novas brincadeiras”, diz.
Para ministrar a oficina, a professora Luciana se inspira no folclore para crianças, introduzindo materiais como latinhas para a brincadeira de escravos-de-jó e bambolê para a dança das cadeiras. Outras atividades foram os jogos de trava-língua e provérbios. Luciana destaca que o professor, além de ensinar, também aprende com as crianças, que trazem de casa o que aprenderam com os pais sobre o folclore. “O Brasil é um país multicultural, com descendentes de indígenas, negros e europeus, então, a criança traz seu próprio conhecimento, e o professor deve valorizar essa riqueza e aprender com a turma”. Ela ressalta ainda que o folclore é multidisciplinar, podendo ser trabalhado em todas as disciplinas. “Um exemplo é a lenda do Curupira, que pode ser amarrada na questão do meio ambiente, ensinando a criança que ele não pode ser maltratado e que devemos cuidar dos animais”, entre outras.
A pedagoga elogiou o desempenho dos profissionais de Educação Física. “Os professores de Castro estão de parabéns, mostram muito interesse e interagem nas atividades”.