quarta-feira, 8 de junho de 2011

Seminário discute educação inclusiva

Diretoras, coordenadoras, professores acolhedores da rede municipal de ensino de Castro e profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), participaram nesta quarta-feira (8), no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, do I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica. O evento foi realizado em parceria com a Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Fenapaes) e a Federação das Apaes do Paraná, com apoio da Secretaria de Estado da Educação.

Pela manhã, a diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional da Secretaria de Estado da Educação, Walquíria Onete Gomes, destacou que a inclusão não pode caminhar na contramão da educação e que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos que a criança da escola normal, que deve oferecer acesso e acessibilidade para o aluno estudar em qualquer instância. Ressaltou ainda a importância da participação dos pais nas decisões. "Muitas vezes encontramos barreiras que o sistema não dá conta. Temos que ter uma escola inclusiva que envolva também a família”.

Walquíria explicou que o Estado está transformando as escolas de educação especial em escolas de educação básica com modalidade especial que visa uma metodologia diferenciada para o aluno que precisar e flexibilidade no currículo. Tem que oferecer ainda educação especial para jovens e adultos e formação profissional, além de permitir que pessoa de qualquer idade tenha acesso à escola. "Essas são algumas mudanças da educação especial em parceria com todas as secretarias do Estado. É o momento de inclusão entre todos para uma escola compromissada com uma educação de qualidade".

A coordenadora pedagógica de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação de Castro, Rita Mara de Freitas Vieira, mostrou alguns dados do município. Atualmente, 127 alunos com as mais diversas deficiências frequentam as escolas municipais. A secretaria trabalha a educação inclusiva através do projeto 'Professores Acolhedores' que envolve toda a equipe da escola. "A inclusão é um processo contínuo em que temos que construir as estradas".

A secretária municipal de Educação, Nilza de Oliveira Gomes Zappe, destacou que

o debate sobre a educação inclusiva é importante e que os avanços devem ocorrer permanentemente. “Quando falamos de inclusão temos que entender que é preciso dar condições para que ela aconteça”.

Na parte da tarde, grupos de debates formados pelos pais, professores, alunos e especialistas discutiram questões elaboradas pela Secretaria Estadual.